Ô, e se o busão fosse de graça mesmo em BH? O Tarifa Zero pode virar realidade!

Gente, já pensou acordar cedo pra ir trabalhar, pegar aquele 4034 (ou o seu busão de guerra) lotado, e não precisar se preocupar em passar o cartão? Imagina só o alívio de sair com as crianças num sábado pro Parque Municipal sem ter que contar as moedinhas pra passagem? Pois é, meu povo! Isso pode virar realidade aqui em Beagá com o Projeto de Lei da Tarifa Zero que tá ganhando força lá na Câmara Municipal de BH.

Foto: Flávio Tavares / O Tempo

Uma pessoa que usa o transporte público todos os dias aqui na capital mineira sabe bem o peso disso no bolso. Se você mora na Região Noroeste, por exemplo, só de ida e volta pro trampo, já são mais de R$ 11,00 por dia útil (isso se o sistema atual se mantiver). No fim do mês, essa conta passa fácil dos R$ 220 — e ai de quem precisa pegar mais de uma condução! Agora, imagina essa situação pra quem tá na correria desempregada, vivendo de bico, ou precisando se deslocar todo santo dia pra resolver a vida sem uma grana garantida no fim do mês? É um dinheirão que faz uma falta danada, né não?

Afinal, o que é esse tal de PL do Busão 0800?

O nome oficial do projeto que tá dando o que falar é Projeto de Lei (PL) 60/2025, uma iniciativa da vereadora Iza Lourença (PSOL) que, olha que bacana, já tem o apoio declarado de mais de 20 outros vereadores (você pode acompanhar a tramitação e os detalhes direto no site da Câmara Municipal de BH).

A ideia central é simples, mas com um poder de transformação gigante: criar um programa municipal de transporte coletivo totalmente gratuito para todo mundo em BH! A proposta é que essa gratuidade seja implementada de forma progressiva, começando aos poucos até que, nos próximos anos, ninguém mais precise pagar para andar de ônibus na cidade.

A boa notícia é que o PL já foi aprovado na Comissão de Legislação e Justiça e agora segue para análise em outras comissões importantes. Para virar lei de verdade e o busão ser na faixa, ele precisa de 28 votos favoráveis no plenário da Câmara. E adivinha quem tem o poder de pressionar e mostrar que a gente quer isso? Nós mesmos, os usuários!

“Mas peraí, isso de tarifa zero funciona mesmo em outros lugares?”

Funciona sim, sô! E não é conversa de pescador, não. Várias cidades no Brasil e no mundo já estão mostrando na prática que ônibus de graça é possível e traz um monte de vantagens. Olha só alguns exemplos que inspiram (segundo informações e reportagens divulgadas sobre essas iniciativas):

• Maricá (RJ): Por lá, a tarifa é zero desde 2014! São mais de 122 mil passageiros andando de graça todos os dias. Imagina a economia pra essa galera!

  
  

• Caucaia (CE): Com mais gente circulando pela cidade usando o transporte gratuito, o comércio local viu um crescimento de cerca de 25%. Mais gente na rua, mais dinheiro girando!

  
  

• Paranaguá (PR): A cidade percebeu um aumento no uso do transporte coletivo, o que ajudou a diminuir o número de acidentes e ainda deixou as ruas com mais vida e movimento.

  
  

“E como que paga essa conta do busão de graça?”

Essa é sempre uma pergunta importante, né? Projetos de Tarifa Zero geralmente envolvem um replanejamento do orçamento da cidade, buscando recursos que antes iam para subsídios complicados ou outras fontes para criar um fundo específico para custear o transporte. A ideia é que o transporte público seja visto como um serviço essencial, assim como saúde e educação, e financiado pelo poder público para todos. O debate sobre as melhores formas de financiamento está no centro das discussões do PL em BH.

BH inteira vai ganhar — não só pra ir pro trabalho, mas pro lazer também, uai!

Quem vive mais afastado do centro ou nas periferias sabe bem: andar de ônibus em BH pesa no orçamento. E essa grana contada muitas vezes limita o acesso ao lazer e à cultura. Com o valor de quatro passagens hoje, uma família já pensa mil vezes antes de sair pra aproveitar um domingo diferente.

Agora, faz as contas comigo:

• Ir com as crianças no Parque Municipal ou no Parque das Mangabeiras num sábado ensolarado? Deixaria de custar uns R$ 40 só de passagem (pensando numa família de quatro pessoas, ida e volta). Sobra mais pro lanche!

  
  

• Ir num jogo na Arena do Galo, Indepa ou no Mineirão, empurrar o Galão da Massa pra mais uma vitória ou até secar o rival (com todo respeito, claro rs)? Seriam pelo menos R$ 20 de economia na ida e volta, sem contar o ingresso.

  
  

• Um domingo na nossa querida Feira Hippie, patrimônio afetivo e cultural de Beagá, pra ver o artesanato, sentir os cheiros e sabores, e quem sabe comer aquele pastel com caldo de cana? O passeio já fica mais leve sem o custo inicial das passagens.

  
  

• Dar um rolê no Edificio Central do ladinho da Praça da Estação e está cheio de barzinho, restaurantes gostosinhos.

  
  

• Dar um rolê no Mercado Central pra comer um fígado acebolado com jiló (quem encara?) ou levar aquele queijo canastra especial pra família? Fica mais fácil!

  
  

Com a tarifa zero, a dinâmica da cidade pode mudar completamente. BH deixa de ser tão distante, tão cara, tão seletiva para muitos. Ela se torna, de verdade, um espaço para todos os seus filhos.

Recorte de raça e classe: quem mais precisa é quem paga mais caro hoje

Não dá pra falar de transporte em BH sem tocar na ferida: hoje, ele é um dos grandes fatores de exclusão social. E essa exclusão tem cor e CEP definidos. A maioria das pessoas que moram longe dos centros, que gastam mais tempo e dinheiro com passagem, e que enfrentam diariamente ônibus superlotados, é preta, pobre e periférica.

Por isso, tarifa zero não é nenhum luxo, viu? É uma questão de justiça social. É o mínimo para garantir que o direito fundamental de ir e vir seja respeitado com dignidade para todos.

E essa ideia não para em BH, viu? O Brasil todo tá de olho! 🚌💨

Pois é, enquanto a gente aqui em Beagá tá na torcida e na pressão pelo nosso PL 60/2025, essa discussão de transporte público de qualidade e acessível tá rolando forte em Brasília também!

Sabia que tem propostas sérias para levar a tarifa zero para o país inteiro? Uma delas é o Projeto de Lei (PL) 1434/23, apresentado pela deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) e outros parlamentares, que quer criar o SUMU – Sistema Único de Mobilidade Universal. A ideia é que, aos pouquinhos, o busão de graça chegue para todos os brasileiros! (Fonte: Agência Câmara de Notícias)

E não para por aí! Para mostrar que o negócio é sério mesmo, tem até uma Proposta de Emenda à Constituição, a PEC 25/23, também com o dedo da Erundina e sua turma. Essa PEC quer colocar lá na nossa Constituição que o transporte público tem que ser um direito universal e gratuito, tipo saúde e educação, saca? Com o Estado garantindo a conta e sendo financiado por um novo tributo e recursos de todas as esferas. E olha que notícia quentinha: ainda ontem (21 de maio), a própria deputada Luiza Erundina publicou em suas redes sociais que esteve na Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) defendendo um requerimento para uma nova audiência pública, justamente para debater e acelerar a aprovação dessa PEC 25/2023! Isso mostra que o debate está vivo e com gente importante trabalhando para que avance. (Fontes: Instagram da Deputada Luiza Erundina e Agência Câmara de Notícias)

Ou seja, a nossa luta aqui em BH faz parte de um movimento muito maior, que quer transformar o jeito como a gente se move pelas cidades em todo o Brasil. Cada avanço local, como o nosso, ajuda a empurrar essa ideia pra frente no país todo!"

Em resumo: tarifa zero é sobre ter liberdade de verdade

É poder escolher ir ao Parque Municipal para um piquenique, visitar a Praça da Liberdade e seus museus, assistir uma peça no Palácio das Artes, explorar as exposições do CCBB, garimpar achadinhos na Feira Hippie, ou vibrar com seu time no Mineirão – tudo isso sem ter que fazer mil contas na cabeça antes de sair de casa.

É sobre poder respirar um ar menos poluído com menos carros nas ruas. É sobre ter uma cidade mais viva, mais acessível, mais democrática. É sobre poder viver BH em toda a sua potência!

E aí, bora acompanhar de perto essa história? Fique por dentro de cada capítulo dessa história que pode transformar a história da mobilidade urbana de BH clicando nesse link: https://bh.busao0800.com/

O busão na faixa é nosso direito, uai!